Há dois tipos fundamentais diferentes de resistência: muscular e cardiovascular.
* Resistência muscular é a capacidade do músculo para contrair-se repetidamente durante o exercício e recrutar o número máximo de fibras para realizar esse exercício.
* Resistência cardiovascular é a capacidade do coração, dos pulmões e do sistema circulatório para transportar oxigênio para os músculos para abastecer mais exercícios e eliminar resíduos (ácido lático).
Embora esses dois aspectos da resistência sejam distintos, também estão associados. De que adianta ter uma capacidade cardiovascular bem-desenvolvida se os músculos que você está usando em um esforço não puderem manter o ritmo e falharem? E como será seu desempenho se seus músculos tiverem uma capacidade de resistência enorme, mas seu sistema circulatório não conseguir transportar o oxigênio de que eles necessitam?
Você aumenta a capacidade cardiovascular realizando volumes altos de exercícios aeróbicos – exercício que faz com que você respire bastante, seu coração acelere e você possa continuar por longos períodos de tempo.
Aumenta a resistência muscular realizando um volume relativamente alto de contrações musculares.
A resistência cardiovascular é quase tão importante quanto a resistência muscular. O treinamento intenso resulta em melhor produção de ácido lático no músculo em uso – um subproduto do processo que produz a energia para contração muscular. Se o coração, os pulmões e o sistema circulatório forem capazes de fornecer oxigênio suficiente para a área, o ácido lático será reprocessado pelo corpo em uma fonte de energia; se não, ele poderá provocar falha na contração muscular.
O fato é que, quanto melhor condicionados estiverem o coração, os pulmões e o sistema circulatório, mais treinamento intenso você será capaz de realizar na academia e mais progresso fará.